sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Down in Albion - BabyShambles

Loha says:

Artista: BabyShambles
Álbum: Down in Albion
Nota: 9,3
Pra começar: eu conheci o BabyShambles a pouco tempo. Por conta da tatuagem do amigo do meu namorado [Fuck Forever]. Pensei: nossa... até parece nome de música! E pra minha surpresa era mesmo. E quando eu ouvi a música, mais surpresas: eu já conhecia. ¬¬'
Pulando a introdução... passei um dias ouvindo via youtoba [não queremos marketing aqui] e percebi o quanto pop tinha virado a voz de Pete Doherty se comparado ao som da sua antiga banda [The Libertines].
Apesar do produtor do disco ser nada mais, nada menos que Mike Jones (putz! *-* ex-Clash), o cd não é nada punk. Aliás, dá pra sentir até um reggae inglês em algumas músicas - What Katy Did Next, por exemplo. E não tem como negar que a mistura ficou... fuderosa!
Mesmo após a repaginada no som o disco foi muito aguardado por ser o primeiro da banda. E não é de se espantar quando eu digo que não deixou a expectativa cair em momento algum. A grande pérola do álbum, sem dúvidas, é Fuck Forever [e a minha predileta!]. Divertida, refrão simples e a letra irreverente e, às vezes, ambigua dão o mérito à faixa. E essa é a minha sugestão de música para primeiro contato. =)
Fuck forever, if you don't mind.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Takk - Sigur Rós

http://br.youtube.com/watch?v=_EyI4p0yjDQ&feature=related







Loha says:

Artista: Sigur Rós

Album: Takk

Nota: 8,5






Tá. O que vocês estão prestes a ouvir não é um som convencional... E eu não aconselho que seja ouvido apenas... Por favor, abram o link e assistam o vídeo nesse primeiro contato.


Sigur Rós [lê-se Si Ur Rous] é uma banda finlandesa que pode ser inserida no gênero post-rock teatral. Tá certo que o único ítem islanlandês de destaque intenacional na musica é a Björk, mas eu paço com sinceridade que parem para escutar.
O cd Takk, que na língua local significa "Obrigado" traz faixas hipnotizadoras, as vezes melancólicas mas, acima de tudo, nostálgicas. Esta pode ser notada explicitamente no clipe de "Hoppípola".

Não nego que a banda me encantou desde o primeiro momento que escutei o falsete dos vocais no clip de "Glósóli". Os ouvidos parecem se adaptar rapidamente à melodia e aos vocais, o que conforta o ouvinte.



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PS GIGANTE: muito obrigada ao guri que fez o comentario e me alertou do meu erro de nacionalidade! Tanto a Björk quanto o Sigur Rós são ISLANDESES e não finlandeses... Mais uma vez, obrigada! =D
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Learn to listen to your own music.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Don't Believe The Truth


Charlie says:

Álbum: Don't Believe The Truth
Artista: Oasis
NOTA: 7,5

Um álbum muito interessante. A leveza das músicas o torna nada cansativo.

Mesmo que suas músicas não possam ser consideradas envolventes, não se pode dizer que elas não são bem trabalhadas. O CD teve um ótimo trabalho de estúdio e suas músicas foram excelentemente equalizadas.

Duas palavras para descrever essa obra: Simplicidade Brilhante.
As faixas têm um ótimo desenrolar, e algumas delas, como por exemplo "Guess God Thinks I'm Abel", nos surpreendem.

Porém, o álbum também tem sérios pontos negativos. Às vezes essa simpliciade torna-o repetitivo. Muitas vezes temos a impressão de que certas músicas estão ali para encher o álbum.

Ótimo CD para ser ouvido com atenção ao mesmo tempo em que é incrivelmente eficaz como trilha sonora para uma reunião com os amigos.

Melhor música: The Importance Of Being Idle

Breakin' Machines.


Hit me, Hit me Revolution...

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Quiet Is the New Lound


Stacy says:

Álbum: Quiet Is The New Loud
Artista: Kings Of Convenience
NOTA: 9,5

Eu passei as últimas semanas pensando no CD que eu iria postar aqui. E não era esse. Então, post de improviso, okay?! Deixo claro aqui que pra esses caras eu pago pau, muito pau! E esse CD só perde, na minha opinião, para o segundo trabalho deles [Riot On An Empty Street].

Com traços claros de influência da bossa nova, a dupla norueguesa conseguiu a harmonia perfeita se lançando no mundo da múscia com duas vozes e dois violões como base; se enquadrando num som puxado pro indie folk. (Aliás, essa garota na foto é a Feist).

Quiet Is The New Loud foi lançado em Londres em 2001 ganhando muitos adeptos na Inglaterra e inspirando um pequeno movimento pop underground com o foco voltado para melodias mais sutis. Os caras são fãs de mestres brasileiros como Tom Jobim e Elis Regina. Alguns boatos já rolaram do Kings ser uma bossa nova fabricada na Noruega. Eu não concordo redondamente, mas é irrevogável que há bastante influência brasuca aí, só que com um toque mais moderninho e europeu. Apesar da aparente simplicidade instrumental, o som dos dois violões é complexo e cheio. As vezes um piano ou um loop de bateria aparece aqui ou acolá, mas a essência são os violões mesmo.

Para quem espera agitação e está no aquecimento pra balada eu aviso: não escute esse álbum. O Kings no Brasil não atinge um público muito vasto por se tratar de música para poucos. Alguns não suportariam as melodias, a calma e a sincronia das vozes de Erlend e Eirik.

Melhor música: Parallel Lines.

Breakin' Machines.


How it comes, How it goes...

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Employment

Charlie says:

Álbum: Employment
Artista: Kaiser Chiefs
NOTA: 9

Um CD realmente incrível que, com certeza, está na lista de CDs que devem ser ouvidos antes de morrer. Com músicas de levada marcante, um ponto interessante nesse álbum é o bom uso de sons simples que soam muito bem dentro de um contexto.

Na minha opinião algumas músicas poderiam ser melhor equalizadas, porém isso não chega a ser um ponto negativo do CD.

Boas observações em relação ao teclado e aos efeitos eletrônicos empregados, dando um tom de mistura musical ao álbum. A maioria das músicas têm gritinhos e backing vocals que fazem nos sentirmos brit-people quando ouvimos.

Mesmo com alguns altos e baixos, na minha opinião esse CD não possui nenhuma música que eu considere ruim, mas é claro que existem algumas que são muito melhores que outras.
Melhor música: Oh My God

Breakin' Machines.


How it comes, How it goes...

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Starting and clarifying

Laranja: do Árabe naranj. Fruto da laranjeira. Cor secundária obtida da união do vermelho e amarelo.

Mecânica: do Latim mechanica. Relativo à mecânica; que é executado por um mecanismo; que utiliza mecanismos ou máquinas; que é movido por um mecanismo; que é produzido por um movimento. Fig: maquinal, automático.

Cadeia: do Latim catena. Depósito de laranjas podres; local onde se prega o regime degenerativo; semelhante ao inferno.

Televisão: do Grego têle (longe) + visão. Método utilizado pela elite a fim de manipular a massa; instrumento de alienação; aparelho de fins degenerativos automatizador de mentes.

Opinião: do Latim opiniones. Maneira, modo pessoal de ver; aquilo que se pensa sobre determinado assunto; idéia; juízo, parecer, voto; crença, credo político ou religioso; teima; convicção; fama; a mais rara sensação dos últimos anos; a mais poderosa arma contra todos os males sociais.

Laranja Mecânica: Uma laranja podre precisa ser retirada do cesto de laranjas para não contaminar as demais. Um homem ruim precisa ser retirado do convívio social para não contaminar a integridade da sociedade. Todo homem tem direito de ter opinião e expressá-la. Então diga isso à Rede Globo.

Breakin' Machines.


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