quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Quiet Is the New Lound


Stacy says:

Álbum: Quiet Is The New Loud
Artista: Kings Of Convenience
NOTA: 9,5

Eu passei as últimas semanas pensando no CD que eu iria postar aqui. E não era esse. Então, post de improviso, okay?! Deixo claro aqui que pra esses caras eu pago pau, muito pau! E esse CD só perde, na minha opinião, para o segundo trabalho deles [Riot On An Empty Street].

Com traços claros de influência da bossa nova, a dupla norueguesa conseguiu a harmonia perfeita se lançando no mundo da múscia com duas vozes e dois violões como base; se enquadrando num som puxado pro indie folk. (Aliás, essa garota na foto é a Feist).

Quiet Is The New Loud foi lançado em Londres em 2001 ganhando muitos adeptos na Inglaterra e inspirando um pequeno movimento pop underground com o foco voltado para melodias mais sutis. Os caras são fãs de mestres brasileiros como Tom Jobim e Elis Regina. Alguns boatos já rolaram do Kings ser uma bossa nova fabricada na Noruega. Eu não concordo redondamente, mas é irrevogável que há bastante influência brasuca aí, só que com um toque mais moderninho e europeu. Apesar da aparente simplicidade instrumental, o som dos dois violões é complexo e cheio. As vezes um piano ou um loop de bateria aparece aqui ou acolá, mas a essência são os violões mesmo.

Para quem espera agitação e está no aquecimento pra balada eu aviso: não escute esse álbum. O Kings no Brasil não atinge um público muito vasto por se tratar de música para poucos. Alguns não suportariam as melodias, a calma e a sincronia das vozes de Erlend e Eirik.

Melhor música: Parallel Lines.

Breakin' Machines.


How it comes, How it goes...

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Employment

Charlie says:

Álbum: Employment
Artista: Kaiser Chiefs
NOTA: 9

Um CD realmente incrível que, com certeza, está na lista de CDs que devem ser ouvidos antes de morrer. Com músicas de levada marcante, um ponto interessante nesse álbum é o bom uso de sons simples que soam muito bem dentro de um contexto.

Na minha opinião algumas músicas poderiam ser melhor equalizadas, porém isso não chega a ser um ponto negativo do CD.

Boas observações em relação ao teclado e aos efeitos eletrônicos empregados, dando um tom de mistura musical ao álbum. A maioria das músicas têm gritinhos e backing vocals que fazem nos sentirmos brit-people quando ouvimos.

Mesmo com alguns altos e baixos, na minha opinião esse CD não possui nenhuma música que eu considere ruim, mas é claro que existem algumas que são muito melhores que outras.
Melhor música: Oh My God

Breakin' Machines.


How it comes, How it goes...